terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A escolha da profissão - Parte 2

E então, 2009 chegou e eu estava mais focado para o curso de arquitetura. Só que pra ingressar na faculdade era necessário passar por uma prova de habilidade específica, ou seja, mandar muito bem nos desenhos. E para isso, começei a fazer aula de desenho, que era longe de casa, mais fui na aula experimental, gostei muito e já comprei um tanto de material... pasta, papel, vários tipos de lápis, entre outros. A primeira aula foi legal, mas aí comprei 5 aulas de 4 horas e daí pra frente foi um desastre. Não estava curtindo desenhar mais. Certo dia, estava fazendo aula e um homem entrou lá, cursava arquitetura, mas teve que voltar pro desenho por causa das matérias da faculdade... ixiii, aí vi a grade do curso, desenho básico, desenho, desenho, desenho, ARTES! Não!! Não!! Não!! Desisti.
E agora?! Aquela sensação de vagabundo, sem ter planos em mente, e com a pressão em casa começando a florecer... Até que conheci a estatística, curso novo na região, muito difícil, porém com grande retorno financeiro, facilidade pra conseguir emprego, e até depois uma grande amiga minha me emprestou uma revista e falava do curso, aí que eu gostei mesmo. Mas paralelamente conheci o curso de Rádio e TV, em um site de orientação vocacional. Outra paixão a primeira vista. Nesse momento nascia a dúvida cruel que me seguiu até novembro de 2010. Fazer estatística, um curso complicado, aonde vou ter que redobrar minha concentração, estudar números, e mais números, e ter grandes chances de ganahr muito dinheiro ou ir pra Rádio e TV, um curso tranquilo, que era 100% o meu gosto, 100% o que sempre procurei, e ter dificuldades no mercado de trabalho?
Começei a pesquisar em cima desses dois cursos. Tinha época que eu estava muito estatístico, outras muito radialista. Até que um infeliz dia, onde o meu radialista estava superior, meu pai me questiona, sobre o que eu vou fazer, mais uma vez. E respondo na lata "radialismo". Pra quê... poderia falar tantas outras coisas, outras formas de dizer, e ele ficou super decepcionado comigo, chegando a quase nem conversar de ódio. Vou confessar que essa vontade de vencer me animou mais ainda. E nessa mesma época, fevereiro, chegou o convite do meu primo de formatura, e no final tinha um belíssimo trecho da música do Renato Russo que era assim...


"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!"



E também, meu aniversário esatava chegando e ganhei o dvd do cheiro de amor, que recomendo, muito bom, acústico, lá no forte São Marcelo, em Salvador, Bahia. E por incrível, essa música estava incluída no dvd, com uma roupagem diferente, que eu começei a escutar e me dava mais forças... olhem o vídeo:





Mais aí você pensa... e o jornalismo?! Está chegando. Resolvi de imediato começar a perder a vergonha e conhecer melhor os campos de rádio e tv. Ligava nas rádios da cidade pra ir visitar, nas tv's, e assim fui fazendo e conhecendo. A cada visita me encantava mais, pela área e por tudo. Só que aqui não tem esse curso. Teria que sair de Uberlândia. Foi o que eu fiz no dia 13 de novembro de 2010, com destino a Bauru, tentar essa carreira lá no vestibular da Unesp. Conheci pessoas novas, legais, experiência, mas não passei. Nem minha amiga que estava tentando jornalismo lá também.
Quando voltei pra Uberlândia, começei a ver o jornalismo de outra forma. Porque quando visitei a tv integração, foi onde conheci mais o jornalismo de fato. E também, em minhas análises, percebi que o rádio e tv, estava dentro do jornalismo, e que eu fazendo jornalismo, teria mais chances e acabava sendo um profissional mais completo. E decidi de vez. Só que enquanto eu estava me focando, por outro lado, meu pai já estava totalmente preocupado porque não ia fazer de vez a medicina tão sonhada dele. E chegou até a me fazer uma proposta de pagar meus estudos em medicina em Uberaba... na particular lá, tudo pago. Sabia que minha área era da comunicação, só estava meio perdido dentro dela. E medicina podia dar o dinheiro que for, estudar fora poderia ser bom demais... Fui seguir o verdadeiro caminho. Mas agora que começei a cursar o curso, vejo que custei, mais fiz uma boa escolha.
Meu pai?! Queria que eu fosse médico, mas desculpa, não podia deixar de correr átras desse sonho. Prefiro deixar ele frustrado de início, porque depois vou mostrar pra ele que fiz a escolha certa do que fazer medicina, e fica pensando como poderia ser feliz no jornalismo e acabar m e frustando. 
Só pra complementar... fui aprovado no vestibular em julho de 2010 da Universidade Federal de Uberlândia para Gestão da Informação, e no final do ano, pelo programa PAAES, para estatística... nada a ver né.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A escolha da profissão - Parte 1

Um assunto que considero muito importante e delicado. A escolha da profissão. Resolvi contar minha história sobre isso porque sempre acredito que o que eu passei pode ajudar outras pessoas, não a que eu vá dar a resposta  do que a pessoa vai fazer, mais posso ser uma ajuda. De início, meu primeiro contato com escolha foi na oitava série, 2007, e nunca esqueço do almoço que estava sendo preparado... bife a rolê. Não me lembro como fui parar em uma página na internet do site da Universidade Federal de Uberlândia do Instituto de arquitetura, artes e filosofia, só sei que de primeira achei que seria o máximo cursar arquitetura e urbanismo. A partir daí, foram várias pesquisadas no google com as palavras "teste vocacional" "orientação vocacional" "arquitetura urbanismo mercado de trabalho" entre vários outros. Passei encanado na arquitetura, mas também não posso esquecer ao que disse na primeira aula de ciências da oitava série... "pretendo seguir na área da minha mãe, administração...". Nunca imaginaria que isso era só o começo. Final da oitava, depois de administração, estava muito bem fixado a ideia de arquitetura.
Quando entrei pro ensino médio. Tudo muda, inclusive a famosa bermuda, ou não. O fato é que justamente nessa época entra os grandes personagens da história que vão ou não te atormentar nesse caminho, os pais. No meu caso, um atormento e tanto, jsutamente por parte do meu pai. Já começam as perguntas, não só deles, mais da família também. No ensino médio, tive contato com várias matérias novas, inclusive o estudo puro da química, que não sei como eu amava, e já mudei meus planos, na segunda prova, quando vi que estava aprendendo e gostando do contéudo. Resolvi partir pra área da química industrial. Sonhava em formar nessa área e ser dono de uma indústria de sorvetes e ser rico, feliz. Pobre sonho. Acabou logo depois na outra prova, quando minha nota desceu e meu ânimo também. Jutno com a química, apaixonei pela conteúdo de matemática também. Foi minha primeira nota 10 do ensino médio. Aquilo me fez ver outros cursos... achava que estava escrito em todos os muros, só que eu não enxergava que o que sempre queria fosse engenharia, onde havia a grande mistura dessas matérias, inclusive, a fisica, que também, na época tinha conseguido boa nota. E aí começou... engenharia química, engenharia civil, e por incrível que pareça, engenharia BIOmédica, isso mesmo, queria até estudar biologia. Isso porque eu tinha uma ótima professora no primeiro ano, adoava ela, tanto como pessoa, e tanto como professora. Mas no fim do ano, com perguntas de tios e pais em cada época saía uma resposta... hoje acaba sendo engraçado.
No fim do ano, fiz minhas reflexões e percebi que o certo era voltar pra arquitetura, que era aquilo meu foco, no próximo ano que iria começar...

O início

Hoje, nos primeiros momentos de uma nova idade, e importante diga-se de passagem começo a postar aqui no meu blog. É uma criação não apenas por pressão de faculdade, mas achei interessante expressar algumas coisas que vão acontecendo no meu cotidiano. Fiz 18 anos e estava comemorando. Logo depois de toda a visita dos amigos em minha casa, onde eu ganhei muitos presentes como chinelos, roupas, cd e dvd resolvi dar o primeiro post, o início de tudo. Muita comida, bebidas, risadas, reencontros... enfim, nada melhor que  comemorar com pessoas que você realmente gosta. Para uma breve apresentação, sou um estudante de jornalismo, Uberlandense, mineiro, BRASILEIRO que tem seus sonhos, objetivos, não gosta de ver injustiça, tranquilo, bem calmo, mas não parando... Pretendo postar qualquer assunto que esteja afim de escrever e é isso!