sábado, 24 de dezembro de 2011

Retrospectiva

Janeiro:


- 01 de janeiro, minha irmã casa. Fui padrinho, vesti um terno e entrei na catedral com a Sarah. Chorei, teve festa, morri de comer bombons, já que fiz uma reserva na minha casa.


- 11 de janeiro, entro em depressão. Custei a decidir, como já escrevi aqui minha escolha profissional. Depois de aprovações em institutos federais, decidi fazer jornalismo e minha nota do ENEM não deu pro jornalismo. 


Fevereiro:


- 04 de fevereiro, saio da depressão e me matriculo na Unitri. Uau!


- 05 de fevereio, começo uma nova etapa no meu inglês. Mudei de unidade e me deparei com meu professor do ensino médio chato. Já imagina né? Conflitos power!


- 07 de fevereiro, começa a faculdade, tudo muito estranho de início. Mas sabia que o tempo ia dizer tudo.


- 19 de fevereiro, meu aniversário. Fiz 18 anos. Não mudou nada na minha vida. Tive uma festa simples, mas rodeado dos amigos, e comida boa, e é isso que importa né?! 


Março:


- 04 de março, vou para o carnaval mais uma vez em Ituiutaba só que dessa vez, deibaixo de muita água. Resultado? Várias roupas molhadas e acreditem, sem nenhum resfriado!Detalhe: esqueci minha carteira. Foi um carnaval sem documentos e dinheiro!


- 21 de março, primeira entrevista de emprego. Me deu um negócio que eu tinha que trabalhar nessa vida. Tô até hoje esperando a ligação...


- 23 de março, desesperado, tirei carteira de trabalho, alistei no exército  para trabalhar.


Abril:


- 16 de abril. Saio de Uberlândia com a turma da faculdade com destino à Sampa. Motivo? Assistir gravação do Programa do Jô.


- Algum dia. Iniciei o triste caminho da autoescola. 


- 2 dias após o de cima. Fiz psicotécnico. Tomei pala, e fui zuado por amigos e todos os seres da face da terra. 40 dias refletindo né Doutora Cristina, psicóloga?


- 20 de abril, meu pai realiza seu sonho e praticamente muda para uma chácara e leva minha mãe junto.


Maio:


Sem destaques.


Junho: 


- Em algum dia. Voltei pra Doutora Cristina, tomei pala novamente, fui zuado novamente e famosa pergunta: "O que está acontecendo, Victor?". E quase fui parar em um exame do cerebro e tal. 


- Voltei novamente e passei, porém com uma observação.


- 25 de junho, começo a fazer aulas teóricas. Um saco por sinal.


- 30 de junho. Descubro que passei em todas as matérias e estava de férias.


Julho:


- 9 de julho, começo minhas idas para Araguari em busca da locução perfeita.


- 18 de julho, café da manhã surpresa pra Isabela, anúncios da chegada da webjet e novos planos...


- 26 de julho, prova de legislação.


- 28 de julho, resultado da prova, aprovado, pelo menos.


Agosto:


- 04 de agosto, Viajo pela primeira vez de avião. E o destino? BelZonte uai. Muita história pra contar para meus subrinhos, já que não pretendo ter filhos...


- 08 de agosto, volto pra faculdade. O choque de realidade foi tenso.


- 11 de agosto, começo a aprender a dirigir... nem sabia o que estava por vir...


- 30 de agosto, ganhei uma filmadora.


- 31 de agosto, Começa os trabalhos de um trabalho voluntário que durou pouco, mas foi bom, entrevistei bombeira, filmei, editei... junto com a amigo Junior. Depois de muito sol, tomei 20 picolés, e queimei.


Setembro:


- 06 de setembro, show da Maria Cecília e Rodolfo no Camaru. Cheio de brigas, pra dar uma variada...


- 11 de setembro,mais uma cobertura e última. Agora bem equipado, e junto com a Cíntia, fomos entreivtar a banda Fresno, que por sinal, é muito chata, caraca... "ele se acha" CAVALCANTE, Tom.


- 16 de setembro, pra Sampa mais uma vez, agora para assistir a gravação de Altas Horas e ir a uma agência de publicidade, mas nesse último não fui porque fiquei dormindo no hotel.


Outubro:


- 18 de outubro, entrevista na TV Vitoriosa básica rápida e objetiva. A vaga de estágio era minha.


- 25 de outubro, começo a trabalhar. Tudo novo de novo.


Novembro:


- 05 de novembro, recebo o primeiro salário da minha vida!


Dezembro:


- 10 de dezembro, férias, da faculdade.


- 11 de dezembro, festa da turma da faculdade, que deu trabalho pra organizar, mas que no final deu tudo certo!


- 16 de dezembro, confraternização da empresa. Pensa que estagiário não ganha nada? Ganhei uma cesta de natal!

domingo, 16 de outubro de 2011

Sempre fui a favor de:

Fim do processo seletivo nas universidades públicas.

Porque?
Porque seria bem mais interessante tanto para a faculdade quanto para o aluno fazer o processo de interesse.

Como funciona?
Ele funcionaria assim: o aluno interessado em algum curso entraria em uma fila para preencher uma vaga. A faculdade cobraria R$ 0,10 por dia na fila por fazer uso de sanitários, bebedouros, entre outros serviços. Respeitando o número de vagas, as x pessoas que chegarem primeiro ocupam a vaga.



Prós:
- Mais interesse do aluno ao curso, porque foi sacrificante para ele sentar na cadeira da universidade;
- Questão ambiental. Não vai precisar imprimir folhas e folhas de provas, manual, ficha de candidato, fotos e litros de água para garrafinhas que são jogadas fora quase cheias por estarem quentes. E também folhas de resumos de livro que ninguém lê, livros que comprarm e ficam de enfeite com histórias chatas e apostilas sem fim de cursinhos;
- Econômica. Sem ele pagar uma taxa cara, ele emprega menos de 5% na fila e o restante com gastos mais interessantes;
- Social. Os alunos vão passar a serem vencedores, e o Brasil adora um esporte, esse lances. Ia diminuir a desigualdade social, onde é um processo que todos podem participar, desligando a questão que somente filhinhos de papai entram em boas universidades.

Contras:
- Não há. É um sistema perfeito.

Mais sugestões estou aqui. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

hoje e sempre

Algo que escrevi pensando em coisas passadas, que me fazem e insistem em trazer um passado.
Passado que quero pro meu presente e futuro sempre!
Valeu 1B, valeu 2B quer horizonte!


Quero Rio, 
Salvador,
Fortaleza, 
Bonito, 
Manaus, 
Belém do Pará...
Norte, nordeste, 
sul, sudeste!
quero conhecer o Rio
mas quero comer pão francês
Salvador depois quem sabe
uma viagem por mês
viajar, viajar, viajar
sem pressa de arrumar
uma mala, 
uma música, um cheiro
um sonho e um desejo
quero trilhar, cantar, voar, andar...
viver, ser feliz!
Nas margens ultrapassar
as loucuras loucas que planejo
as histórias das pessoas que conheço
da comida que sinto o cheiro
do estranho a cada despertar
e não querer mais voltar
pois sei que não vou suportar
a saudade que ficarei de lá
mais logo quero mais e mais
e sei que posso, 
sem a pressa do relógio
sem o ruído tradicional
sem a entrada especial
sem o expresso
sem o stress
ouvir muito, crescer também
chamem de timico, vagabundo
mas acima de tudo
um viajante louco 
um brasileiro além
quero sentir medo
um frio na barriga te desejo
arriscar e voar
a melhor coisa para sobrevoar
e ver que você pode sim
ser o que quer, 
o que tem vontade
com sinceridade
em um mundinho quem sabe
que não vê sua felicidade!
4 de agosto, aeroporto de Uberlândia, viagem excelente,
 exclusiva com amigas e de Webjet, claro.













Para aliviar Christiane Torloni

Depois do sucesso do vídeo de Christiane Torloni loucona no Rock in Rio, com sua famosa frase "Hoje é dia de rock, bebê!", uma novo vídeo vem para brilhar e abaixar a poeira levantada por ela. Com vocês a estrela que brilha, brilha e brilha... mais nada.
Lembrando que o vídeo da Christiane Torloni, foi do dia 23, dia do pop, e não do rock, então corrigindo, HOJE É DIA DE POP, BEBÊ.




segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Homenagem ao anacrônico

  É simples! Para a vida que temos que ter, infelizmente, querendo ou não, basta reservar uma hora no máximo antes de "começar" o dia. Primeira dica é colocar seu celular pra despertar trinta minutos antes, assim, você coloca soneca de dez em dez minutos e vai sentir uma pessoa realizada ao acordar. Parabéns! Próximo passo é mentalizar coisas boas. Desde quando você for ao banheiro fazer o pipi, escovar os dentes, ver os defeitos no corpo, imitar vozes aproveitando seu timbre péssimo matinal, tomar café, demorar minutos para calçar um sapato e afins, pense em coisas boas, ligue o som em uma música astral que você perceba que ela está mais rápida (isso é um bom sinal) e fique feliz. Sorria muito, muito mesmo. Pense em coisas boas, tudo que é possível. 
  Ok ok. Agora é ir pra batalha. Se for de carro, ônibus, metrô, andando, dê bom dia para todos, sorria. Se alguém te humilhar, acabar com você, aceite! Sorria mais. Elogie seu chefe, colegas de trabalho, sorria mais. Vai aceitando, que bobeira, vamos motivar os outros, astralizar!
  Assim, volte para sua casa, e quando entrar não olhe para trás. Tome um banho triste, troque de roupa triste, jante sozinho triste e vá dormir triste, mas quem sabe descansando seu sorriso. Ele será útil para o amanhã. Aproveite o sono para sonhar com o que realmente você é ou deseja ser um dia. 


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Poema simples de revolta a burocracia

Fui tirar carteira
pra ver o que ia dar
paguei a autoescola
achando que não ia reprovar


cheguei na psicóloga
mas lá foi só vergonha
já foi me dando a bomba
eu não uso maconha


depois de gastar muito passe
ela finalmente me liberou
vai pra autoescola
que seu vício já passou


Chegando lá
mas que lugar diferente
decora um livro e faz simulado
pra não virar deliquente


e pra falar a verdade
povo da settran, vai tudo se lascar
vocês querem o nosso dinheiro
e fazer minha mãe chorar


e pra quê dirigir?
ônibus, táxi, tá tudo ai
trânsito é só problema
vou morrer em lotação, mas que beleza!

Que sono! Por favor, leiam antes de dormir...

  O tempo passa rápido quando você está curtindo fazer algo gastando aquele tempo. O tempo passa devagar quando você está detestando o momento, sofrendo uma emergência, entre piores casos. 
  E claro, tem coisa melhor que dormir? Quando você dorme, cada minuto se torna precioso e necessário. Eu sempre tive muito sono, e mesmo você tendo um compromisso marcado para as 13:30h. e você acaba se almoçar as 13h. a primeira coisa que pensa é: vou deitar no sofá! Que beleza, aquele jornal hoje, a Sandra, Evaristo, cli... zzzZzzzZ... E pá, aquela musiquinha do video show, a cara gorda do André Marques e o joelho feio da Ana Furtado te chamam. É a pior hora. O sono triplica, quadriplica!!! 
  Já dormi em sala de aula e levei sabão de professor, já dormi no dentista e acabei mordendo os dedos dele que faziam o tratamento nos dentes (aquela luz é fatal, piora a situação quando o seu dentista coloca um cd de músicas para relaxar).
  E pra acordar cedo? Esse sempre será um problema. Quando começei a levantar nesse horário minha mãe aplicava várias formas de me ver em pé o mais rápido como: gelo na bunda, gato roncando na cara, cachorro fazendo festa, cosquinhas (isso me irritava), aí eu sempre dizia: "Já acordei!". Ela virava, e eu já me rendia ao gostoso sono, ainda mais no frio. Agora, que não tenho mãe pra aplicar e sempre me acordar tive que aprender a usar o celular como despertador. E ele tem um negócio muito legal que chama "função soneca".   Eu aperto aquilo umas três vezes antes de levantar, isso quando não esqueço e durmo mesmo. O pior é sonhar que você levantou, arrumou, tomou café, e está saindo, quando você percebe que está saindo é de um sonho! Aí a preguiça aumenta, o sono vem e você... ZzzzZzzz...
  Esse assunto é muito complexo, vou abrir outras postagens pra falar mais dele, mas eu já vou indo agora porque minha boca abre, meus olhos lacrimejam, ou seja, bocejei, você pode bocejar só de ler e ficar com um pouco de sono como eu e pensar em ir pra sua cama dormir e ZzzzZzzzZzzzZzzz...

domingo, 12 de junho de 2011

Definição de coisa

   Fui no dicionário saber o que é coisa:
De acordo com o Aurélio,
coisa
coi.sa
sf (lat causa) 1 Tudo o que existe ou pode existir; ente, objeto inanimado. 2 Aquilo em que se pensa: Coisas vagas lhe ocupavam a mente. 3 Acontecimento, caso, circunstância, condição, estado, fato, negócio. 
Logo, conclui que:
   Coisa é uma coisa que coisa na coisa da coisa coisada. A coisa acontece coisando as coisas da coisa com qualquer coisa que coisa o coisa do coisa afim de coisar o coisa. A coisa não tem hora porque coisa na coisa do coisado afim de coisar o coisa fazendo coisar o coisa simples. Sabendo o que é o coisa, fica mais coisado e claro que coisa é puro e simplismente uma coisa! Se você coisa, então se prepare, porque coisas vão coisar as coisas que causa as coisas e não se limite para as coisas! Cuidado, coisas matam!
Sacou coisa?

Bolo da vovó, #trauma

   Primeira série, ano 2000. Estava eu, na escola, com o uniforme da escola pública que todos invejavam. Meus dentes estavam caindo, e estava com uma vala na boca. Certo dia, a Tia Loira, como vou chamá-la aqui, escreveu no quarto... "bolo da vovó". Isso mesmo, eu não aprendia matemática, português, ou história do Brasil, e sim receitas. (Acho que ela se inspirava na Ana Maria Braga, inclusive os cabelos). Nunca esqueço, era uma quinta-feira de sol ardente, sala quente, sem repelente. E eu fui copiando... 3 ovos, 2 chávenas de açucar... (peraí, o que é chávena?) Uma luz salva, "Fessora, o que é isso aí, chávena?!". A tia Loira, vendo a criação de granja de seus alunos responde: - É xícara! Ok. Continuando... 1/2 de leite. Analisei esse 1/2 por 20 minutos. Pensei, "Ah, deve ser um copo e meio de leite né?!". Se fosse nos dias atuais pensava, "nossa, sou foda!". Anotei dessa maneira e continuei. Cheguei em casa, inventei pra minha mãe, que tinha que fazer o bolo como tarefa e levar no outro dia. Na verdade eu queria apenas comer bolo mesmo porque fiquei na vontade. Minha mãe topou, começou a fazer e veio me questionar... "Mais esse bolo tá muito aguado filho, você anotou certo a quantidade de leite?". Anotei mãe, você que tá fazendo a parada errada! E o bolo ficou horrível, nem comi, ela deu para um andarilho e ele ficou feliz. 
   Na sexta, chegando na sala, deparo com uma batedeira! Tia Loira chega e anuncia que vai fazer o bolo da vovó pra todos. Foi ensinando como se fossemos verdadeiros telespectadores do Mais Você! Quando a massa estava branca, sem o chocolate, um ser faminto que sentava na frente pediu pra tia um pouquinho da massa. Pra quê... ela resolveu dar pra todos um pouquinho daquela massa branca crua! E assim fez. Pegou uma colher de alumínio, e foi de boca em boca. As crianças abriam a boca como se aquilo fosse uma delícia. Mas sabe qual era o problema? Eu, tímido, nojento, era simplismente o último de todos a tomarem aquele gostoso creme. Nunca esqueço, chegando na fila do lado, o menino das babinhas abria sua boca, com dentes amarelados e chupava até a última gota de creminho da colher ficando seus vestígios por lá. Quando chegou a minha vez, fechei os olhos, abri a boca, senti o café da manhã subindo e a colher entrando, e ela com uma cara de tia literalmente! "Gostooooso!". Eca, engoli de uma vez aquela batida e fiquei arrepiado por 10 minutos. Não podia lembrar que a massa queria voltar. 
   Bolo da vovó, jamais!

sábado, 4 de junho de 2011

Um simples que apareceu aqui

   Hoje não sou eu que vou escrever. Vou deixar, vamos ver o que vai sair. Mas não sou eu que vou escrever mesmo, é sério, vou apenas fazer um serviço. Sem mensagem, sem sinal, a mensagem é que nada é do que pensamos e tudo que está em torno de nós surge das oportuindades que a vida tem e coloca sobre nós, temos que ser espertos, inteligentes, ninguém é burro. Vamos, olhe pro lado, observe, o que você está perdendo, é sério. A vida passa e você nem vai perceber? O que será que tá acontecendo hein? Não tem explicação as palavras sem destino, sem conotações, sem exclamações. Tudo estranho. Ou não,; A outra e última mensagem é que as pessoas estão vivendo muito pouco e não estão sabendo o que querem da sua vida por conta das pessoas que estão influenciando um mal que ninguém mais vai dominar. Isso vai passar.

Meu amigo secreto é...

   A solidão faz o ser humano fazer umas coisas doidas. Já tinha ouvido falar em amigo invisível, mas só pude descobrir ele sozinho. Não tem como, você acaba conversando com ele. Certo dia, sem o sol, nem da meia-noite, me deparei conversando com alguém. Uma pessoa que eu não enxerguei seus olhos, pernas, braços, cabelos, voz, apenas respondia, concordava, e continuava comendo, como se estivesse realmente alguém ali comigo. Parei. Espera aí, eu estou conversando com quem? Loucura! 
Não é loucura, é solidão. Essa é a palavra-chave para seu amigo aparecer. Algumas dicas para ele "aparecer" e trocar umas ídeias com você:

1- Se isole do mundo. Não precisa desligar de tudo. Pode manter sua banda larga conectada e sua Rede Globo no ar. Apenas se isole de pessoas reais;
2- Não espere ele chegar e nem pense nele. Quando você menos esperar, está trocando altos papos com ele;
3- Sem preconceitos. Você nunca vai saber como realmente ele é. É meio que a história de que o amor é cego, mas nesse caso é amizade;
4- Não se empolgue. É apenas amizade!
5- Ele gosta da cozinha, principalmente no momento de sua refeição, mas não chegue a loucura de colocar um prato pra ele comer, porque ele sobrevive apenas trocando ideias com você.

   O básico é isso. Recomendo encontrar com ele pelo menos uma vez por semana. Ele sempre vai querer conversar com você, também em horários do sono, mais deixa ele pra lá. Viva a vida e as loucuras. Confesse suas amizades verdadeiras. 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Os homens sofrem...

Mulheres, os homens sofrem sim! E no meu ponto de vista, no momento em que vivo, os homens sofrem mais do que as mulheres. Não sou machista, mas é só pensar...
Tá, eu sei que as mulheres menstruam todo mês, dizem que a cólica é a pior dor do mundo, mas atenção mulheres: Já ouviram da famosa pílula gelatinosa que tem até a propaganda com a mulher dando aquela "apertadinha" e você compra ela pra ver se vai passar a cólica, mas também, acaba dando a apertadinha, pra ver se realmente é igual a da propaganda e confessando que no fundo, você também comprou por causa essa novidade? Então, na maioria das vezes resolve o problema né?! Agora, o que resolve a vida de um homem aos 18 anos com tantas burocracias, documentos a ser retirados como o alistamento militar? Quando o homem se alista até o momento em que ele for dispensado, é um tempo grande e que não se pode fazer simplismente nada! Ele não vai conseguir nada, e o principal é emprego! Já coleciono mais de cinco entrevistas, várias atividades, apresentações, dinâmicas feitas, e sempre que mencionava minha idade, a outra pergunta que vinha junta no pacote era se fui dispensado, e logo depois, pra fechar o pacote, um tchau e obrigado! Isso não tem remédio. Só se for pra depressão!
Outra questão é a grande responsabilidade que levamos ao ser o futuro chefe de uma família. Fazer um curso bom, arrumar emprego bacana pra sustentar não apenas você, mas o cartão da sua da sua mulher, pra ter dinheiro com as despesas das crianças, para comprar as barbies, carrinhos mais modernos para eles destruirem em uma semana (no máximo) e aqueles brinquedos mais caros que elas se apaixonam e várias contas que três pessoas ou mais reunidas produzem. É dar a vida e trabalho para uma vida específica. É por isso que não tenho planos de casar!
Não quero dizer que casar faz o homem um ser infeliz. Tem que aqueles que fogem da estatística, e das escolhas também. Porque homem que casa com uma mulher por conta de filhos e outros motivos que fazem ele aceitar na horapor livre e espontânea pressão, está pedindo sofrer. Aí se pular a cerca, nem comento!
Agora, mulheres, analisam... vai falar que a nossa vida é fácil?!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sofri Bullying

Com o tema "Bullying" em discussão na faculdade, e leitura de alguns textos, discussões, lembrei de um caso que aconteceu comigo, quando troquei de escola, em 2005. Logo quando entrei, fiquei muito tímido, muito contrário da sala, que já era agitada, e claro, tinha os mais populares. Usava uma calça sempre, com uma jaqueta jeans e o material que levava em uma pasta que hoje não teria coragem de usar novamente. Junto, colocava o meu estojo, onde coloquei um chaveiro, igual a esse: 
Com minha timidez, ainda não tinha feito amizades dentro da sala, apenas com meu amigo que era de outra série, que mudou de escola junto comigo. E em todos os intervalos, eu ia para o pátio, e ficávamos conversando por lá, até bater o sinal novamente e voltar pra sala. Sempre confiei nos colegas, e nunca duvidei que pudessem fazer algo com meu material, até certo dia. Voltando do intervalo, peguei meu estojo para pegar uma caneta quando percebo a falta do meu querido chaveiro. Abro, e encontro um bilhete estranho... "carta pro Victor Hugo". Abri e começei a ler, e lá estava... 

"Victor, sequestramos seu chaveiro! Se você quiser ele de volta, compre uma ficha de salgado e refrigerante e deixe amanhã no banco da pracinha no segundo intervalo. Se você contar pra alguém, nós vamos quebrar seu bichinho e te devolver destruído." 
                                                                                                       Sequestradores


Na hora eu não sabia se achava graça da situação, ou pensava em meu chaveiro. Mas uma coisa estava certo, não iria dar lanche de graça aos sequestradores, claro! Quando terminei de ler o bilhete, já percebi movimentos estranhos e desconfiados e duas pessoas da sala. Sabia que era eles. Fui na coordenadora na hora, mostrei o bilhete e ela achou engraçado. Um acontecimento inédito. Ela conversou com os suspeitos, mas negaram. Fui embora pra minha casa sem meu chaveiro. No outro dia, quando voltei do recreio, encontrei ele massacrado em cima da minha mesa. Acho que foi o ódio da fome, só pode.
Conclusão: Os sequestradores ficaram sem lanche, e eu, sem meu chaveiro de smile e a coordenadora não pôde fazer nada!

sábado, 23 de abril de 2011

Um novo lugar

A rede balança. Para. Guarda pra si, só sabe os sentimentos. Levanta sem destino, vai pra guardião onde ninguém sabe o que acontece. A roda não roda como a rede balança. A água vem. Estranho. Luzes que andam, aproximam, ninguém sabe ao certo. Pra que definir? Sem definição. Olhe pro céu, não tenha medo de achar que não vai estar sendo o que quer ser. Olhe para o céu. Que limpeza. Que brilho. Não, tá bom, o que fazer agora? Voltar para o vazio, vazio que satisfaz. Estranho. Tudo é estranho. Vamos descer, melhor não, vamos sim, desci. Que ladeira, que lixo, precisa limpar. Não, é a natureza mesmo. Acredito sujeira. Barulhos vem de todos os lados, o que será? Sem precipitações. Cadê o passarinho? Cachorro? Escorpião? Não. Na rua, no asfalto passa um ônibus. A senhora sempre estará presente pra informar, que ele vai demorar mais de uma hora, tudo bem. A rede. Vai colocar no lugar, ela vai balançar. Monta, desmonta, várias vezes. É bom. Tá acabando, que legal, mas dá vontade de ficar mais. Tudo bem, quero voltar pra deitar na rede. Vai ser.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

As aparências enganam...

É verdade, enganam. Não é apenas uma frase conhecida que as vezes se torna fácil colocar em uma conversa não. Ela tem um fundo branco e preto sem enganar ninguém. Só depois que descobri, que vi como eu era um ser humano ruim. Avaliar uma pessoa pela aparência? Que ridículo. 
A situação que mais surpreendeu até hoje. Olhar para uma pessoa e não ver nada, muito menos querer puxar um assunto. Tudo bem, cada um na sua. Mas não sei a força maior onde fez questão de que aquele momento teria que quebrar e deixar você com pensamentos. "Nossa, eu dou 17 anos, ou será 18 já?" "É pode ser mesmo." "Olha isso, coitado". Estava enganado.
E olha que arrependo e muito ao não responder o conteúdo da comida e muito menos, dar atenção aos comentários inteligentes de diretor de cinema. Não estava interessado. Havia bloqueios nojentos. Até que, o tradicional assunto chega e aí começa a descobrir verdadeiramente, o que é, o que são, o que somos, o que eu sou. Não era 17, nem 18, e era muito, não era nem um pouco coitado, era a cabeça. E o pior, mesma área? Mesmas ideais? Ai que surge. Achei interessante demais, mais ao mesmo tempo, me arrependo demais, se pudesse desde o princípio, compartilhar ideias e papos. Foi pouco. Pouco que a estrada e a noite não deixaram, nem o sol depois, outro arrependimento. Não vale assim. Sai cheio de novas ideias, pensamentos dados naquele pequeno papo. Agradeço muito a pessoa que nunca imaginei que fosse sair tanta coisa. 
Nunca ignore uma pessoa pela aparência. Ela pode estar com a chave dos seus sonhos.

domingo, 10 de abril de 2011

Esse é de Minas!

Mais uma vez, o axé Brasil está chegando, O maior festival do Brasil, que sempre acontece em Belo Horizonte, este ano teve que sair do Mineirão, por conta das reformas e ir para o Mega Space, e apelidaram já de "Cidade da Folia". Por mais que perca o ambiente de estádio, o evento vai ganhar uma maior proporção e mostrar o que realmente os mineiros sabe fazer. Os grandes artistas de renome no axé e as revelações vão chegar na capital mineira nos dias 15 e 16 de abril e prometem grandes shows! Algumas cidades já receberam os ensaios do axé, como Uberlândia, Uberaba, Ipatinga, Montes Claros, entre várias outras, fazendo criar uma vontade imensa em participar do evento. Agora é contagem regressiva e esperar o maior festival de axé começar. E é em Minas, é nosso! A globo minas sempre transmite o evento ao vivo no site da globo!

terça-feira, 29 de março de 2011

Concreto

Passado sempre encanta! Lembro pouco da pouca idade, mas os concretos me ajudaram a relembrar. Sim, os concretos. Hoje tenho eles como o vilão dessa história. Estão cobrindo todo o cenário. 
Vou começar a me despedir das rápidas subidas nas pedras de mármore quando escutava o barulho do avião que estava chegando mais uma vez na cidade, e ficava na expectativa de ver ele pousar, fazendo seu tradicional caminho. 
Não posso deixar de despedir também das antenas de rádio e tv, que ficava imaginando e muito como aquilo funcionava, de quando começava uma construção e que a cada dia acompanhava uma nova etapa concluída até o colocar das luzes dando o final, ou então dos homens que subiam engraçados os estreitos caminhos para a manutenção e eu ficava tentando ouvir o que eles conversavam... e olha que dava...
Do colorido natal na antena que sempre achei bonita, e no natal ficava mais ainda. Como um prédio sustenta toda aquela armação?! Até hoje me questiono. O brilho dos olhos da minha mãe ao contar da novidade e a emoção para ir até a sacada ver a novidade que a cada ano tinha naquela antena, e ao retornar o olhar para minha mãe, via aquelas luzes brilhando em seus olhos.
Não posso deixar de despedir do medo! Medo da polícia civil, do helicóptero quando ia pousar na garagem, e do trote bem carrasco dos calouros da universidade. 
E claro, do trem, da linda do trem, dos vizinhos, das árvores... venho despedir. 
Só espero não ter que me despedir do pôr do sol. É chato ter que se conformar.
Só posso afirmar que o futuro é concreto. Muito concreto.

domingo, 27 de março de 2011

Um breve texto para uma grande amiga!

As jacas são espertas, pesadas e nunca perdem o sabor. Ficam coladas no tronco, e não esperam o apanhador. Nunca desista dos seus sonhos e se inspire em uma jaca. Seja esperta quando preciso, seja pesada quando preciso e não espere ninguém. Corra atrás dos seus desejos!
Victor Hugo Oliveira

Foi assim que escrevi para minha amiga Caroline! Podem dizer que viajo demais, que filosofo demais, porém foi algo que escrevi e gostei... e fez sentido! Espero que ela e as outras pessoas que leram o verso daquela foto colada naquele mural, estejam pensando nas jacas, e nos desejos. Não podem é parar de sonhar e almejar! Nunca... Agora se sentir desejos pela jaca, tudo bem! 
E fico feliz em saber que minhas palavras estão ajudando as pessoas. Obrigado.

terça-feira, 22 de março de 2011

Os pais,

Os pais sempre matriculam seus filhos em vários tipos de curso quando entram na escola, isso é no geral. Tem uns que são piores. Os filhos, as vezes inocente acabam aceitando... seja aulas de inglês, música, dança, entre vários outros. Eu passei por isso. Não sei se eles enxergam isso de uma forma de ocupar nosso tempo inteiro na semana inteira de preferência, para ficarem livres das pestes, ou se é realmente para o bem. O inglês tenho que admitir que tem uma grande importância no futuro. E já repararam que os filhos mais capetas são aqueles que não fazem nada? Apenas ficam em casa não só enchendo seu saco, mais todos que estão a sua volta? Isso pode ser uma explicação para os problemas atuais da sociedade.
Mais a questão é que eu passei por isso. E hoje vejo que foi triste, tudo tempo perdido. Estudava no período da manhã em uma escola pública, e a tarde não fazia nada. Até que minha mãe resolve me matricular em um conservatório na cidade. Acho que ela pensava lindo em ver o filho dominando um piano, soltando sua arte na música, mas isso sem consultar a coitada vontade de quem ia fazer. De início achei tudo muito bom, diferente. Lembro que começei já na primeira série, e era toda segunda, era dia de internar no conservatório. Entrava as 13 horas, tinha dois horários de musicalização e depois tinha um horário vago, cujo ficava vagando pelo enorme conservatório, sem amigos... só lembro do garoto estranho da pasta do CCAA (quem diria que no futuro iria pra lá)que sofria do mesmo problema que eu, sobra! Logo depois tinha um recreio, aonde eu adquiria meu lanche. Geralmente era um salgado velho e um refrigerante, quando achava as moedas ou perdia, o que sempre acontecia. E era uma lanchonete estranha mesmo, de portas de comércio que abria de vez em quando. E na frente tinha o xerox, onde eu tirava as cópias da partitura das aulas.
Saindo do recreio, vinha o último horário da segunda. Aula de piano. No início foi super legal, mais até eu adquirir o hábito de cortar unha, posição da mão, pé, postura, foi bem chato. Consegui passar por todos esses obstáculos e fui convidado a participar do meu primeiro recital. Minha mãe, claro, ficou super orgulhosa do filho e chamou a família inteira. Isso porque ela não sabia que tinha uns quinhentos meninos pra tocar, e como eu chamo Victor, era um dos últimos a enfrentar a plateia. Até que apareceu alguns familiares pra ouvir eu tocar o piano da UFU por vinte segundos e a música era "meu lanchinho, meu lanchinho, vou comer, vou comer, pra ficar fortinho, pra ficar fortinho, e crescer, e cresver". Fim. Escutei poucos aplausos. O da minha mãe era destaque. O povo estava cansado já daquilo, e hoje, entendo eles.
E assim foi conservatório por quatro anos. O quinto foi o pior de todos. Estava com onze anos e já estava começando a saber mais do mundo. Deu na minha cabeça que queria aprender a tocar violão. Minhas mãe foi no conservatório e conseguiu a vaga para mim, mas, para fazer a aula era obrigatório fazer canto coral na quarta-feira. Tudo bem. Fui na loja, comprei meu violão, e começei minha nova segunda-feira. Musicalização, violão, intervalo e piano. Primeira aula, o pofessor me apresentou o instrumento e mandou eu xerocar umas partituras. Tudo bem, feito. Chegando na próxima semana, começo a tocar o mi. E fiquei um horário... mi mi mi mimi mi mi mi... e assim em todas as notas, até chegar a fomrar com os dedos, juntos em várias notas. Veio a dificuldade. Não conseguia fazer aquilo. E pra mudar de uma pra outra então? Jamais. Começei a estressar e faltar nas aulas do professor cortador de unha nojenta. Matava aula do outro lado, pra que ninguém me visse. Nesses dias, resolvo comprar um picolé de morango e sentar embaixo das árvores... pra quê. Sinto uma água estranha nas costas, e o picolé derretando. Levei as mãos para as costas, senti que era gosmento. Quando voltei a mão pro rumo dos olhos percebo que era cocô de pomba. Que legal. Nunca esqueço também, estava com camiseta laranja. Merda, joguei o picolé fora, e fui direto pro banheiro. Tentei limpar, mais o odor era muito forte. E lá no conservatório tinha um sistema de som, enquanto estava eu, no banheiro literalmente fedido, só escuto... "atenção Victor Hugo... compareça na sala tal", era meu professor de violão me chamando. Merda. Gelei e acabei cagando também. Chamei minha irmã, e ela foi lá pra mim. Ele queria me obrigar a fazer uma prova pra sair da aula dele, mais por fim, nem fiz nada. Eu já tinha saído a muito tempo. Meu pai, ficou revoltado né, comprou violão sem precisar, mas ele conseguiu vender depois. Ainda bem! E as aulas de canto coral na quarta?! Eram chatas também... primeira aula foi muito aquecimento vocal, e uma grande dificuldade pra enontrar o meu diafragma. Até hoje não encontrei. Ela mandava tremer a língua e eu não dava conta, de pegar a caixa de fósforo... (é, era conservatório estadual), e nunca dava conta de acompanhar o ritmo. Cheguei na outra semana, e era meu aniversário. A professora faltou, era aniversário dela também. Nessa época, não pegava ônibus, tinha medo. Ficava séculos esperando meu pai ou o funcionário dele me buscar. E quando arriscava pegar ônibus faltava dinheiro... já passei vários apuros também. E foi nesse dia também que tive minha primeira festa surpresa. Como fui otário, o bolo na minha cara na hora do almoço e nem percebi. E meu pai, por trás da história também, me levou no shopping pra comprar um presente, e pra enrolar também, mas acabei ganhando um cd coletânea do Sandy & Júnior, no Cristo Rei.
As músicas que nós cantávamos também eram excelentes... começava com o animadíssimo "Mangaralingolé, Mangaringolé, zupi, zipi zipi zuuum, Mangarelingolé UM, HEY", e a professora animava demais. Depois começavamos as mais tocantes... "meu limão, meu limoeiro, meu pé de jacarandá...", e claro, a clássica... "Mão de PIlão, carne seca com FEIjão, faRINha amassadinha, aRROZ com camarão. Essa sílabas maiores são as que batíamos a mão, feito um pilão! Era divertido!
Cansei de verdade. Acabou ficando tudo muito chato mesmo. Sem sentido, sem foco pra minha vida. E quando fiz doze anos, não voltei mais lá. Dei minha vaga a quem queria realmente passar por aquilo que no final acabei chamando de tortura. Hoje, nem sinto falta de nada... mas tenho vontade de tocar violão. Mas acho que se falar pro meu pai, ele manda eu para aquele lugar.
Depois dessa temporada onde tinha ocupação, passei a semana inteira estudando nas tardes e brincando na rua de esconder, carimbada, entre outros no final de tarde e as vezes pedalava pelo bairro, o que tornou mais frequente depois. Fiquei uns cinco anos também na natação, com todos os meus vizinhos, era muito legal. Só voltei a fazer cursos extras em 2007. Inglês, mas também fiz por um ano, Começou super bem, mais também entrou uma professora que era estudante de odontologia, e tinha uns dentes péssimos, e ela me odiava, e eu também. Não voltei lá.
Ano passado descobri que era importante falar inglês, e resolvi por conta própria com meu pai pagando, claro, a fazer inglês. E estou gostando até o momento. Apesar de que o meu professor agora é chato também, porque ele me deu aula no fundamental e eu não acreditei quando cheguei na sala e vi pelo vidro que ele ia me dar aula no semestre inteiro... mas respirei e estou lá. Espero que o tempo passa rápido e eu fixo e formo nesse inglês.
Por isso é bom mostrar aos seus filhos, os planos que você tem pra ele, para que não haja frustação de nenhum dos lados. Vai que você coloque sua filha no balé pra te dar um tempo, ela gosta do negócio de te conta depois que vai fazer faculdade de dança? Não se arrependa!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mais um vez, Ituiutaba!

Mais uma vez, estava em Ituiutaba. É sempre engraçado a chegada na cidade, ainda mais se você pegar ônibus da platina (o que vai sempre pegar, monopólio), com ar condicionado (raridade). Dica: Compre sempre a linha Uberlândia - Cachoeira Dourada, não sei por qual razão, mais sempre ultilizam os melhores ônibus da frota. 
Aí, você está naquele clima de Uberlândia, que é agradável, entra um ônibus relativamente gelado, e anda os 135 quilômetros até chegar na cidade onde o diabo mora dois quilômetros pra frente. Quando a porta abre, e você desce, você percebe, o calor receptivo da cidade. É incrível. Recomendo todos a sentirem.
Cheguei mais uma vez na cidade, ligo pra minha prima pra gente fazer algo, um sorvete, quem sabe. Mas antes de tudo, tinha que deixar minhas malas na casa de outra tia, onde ia me hospedar. De lá, ia pra casa da minha prima. Pensei... vou chamar um moto táxi, rápido, barato, eficiente. E assim foi. Localizei rapidamente na lista telefônica e chamei. Em poucos minutos já estava na porta. Saí, minha mãe fica só observando, o homem que dirigia a moto me entrega o capacete. Até aqui beleza. O problema é quando fui colocar o capacete. Abri a fivelinha, firmei, e começou a entrar... quando chegou no rumo dos ouvidos travou! E não descia mais. E eu naquela tentativa de ser rápido pra agilizar, fiquei nervoso e o capacete não entrava de forma alguma. Conformei nesse momento que tinha um cabeção, tentei ver onde meus pés estavam indo, consegui subir, e fui. Eu não vi nada do caminho, absolutamente nada! A parte dos meus olhos estavam tampadas, e eu não sabia o número da casa, eu sabia a cor do portão. Eu só vi o céu quando olhava pra cima, e o asfalto rolando quando olhava pra baixo. Até que firmei de certa maneira que consegui apontar a casa.
Isso me lembra do carnaval de 2010, quando também fui buscar meus abadás de moto, e aconteceu a mesma coisa... o capacete não entrava nem na orelha. E ele não deixou eu ir sem o tal capacete. O jeito foi ir com um capacete da minha tia, que tinha na casa, rosa, daqueles abertos embaixo. Mas deu tudo certo. Outra vez também fui ao centro da cidade e só conseguia ver os prédios. Que mico!
Cheguei na minha prima, e fiquei um pouco lá, contando o caso do capacete, todos começaram a rir da minha história, e eu fiquei triste, porque no fundo, eu tenho um cabeção!
O tempo passa, o sol dá um tempo, e resolvemos ir até a sorveteria da cidade chamada Naturipapa. Posso dizer que esse local é parecido com o Bombocado em relação as pessoas que frequentam. Descemos o morro da cidade, chegamos lá. Como de costume, pego o maior pote da sorveteria, com aquele famoso sistema onde você serve a vontade, pesa e paga. Minha prima foi na frente, falando dos sabores, e eu atacando, transbordando o grande recipiente, que ficou pequeno. Quando cheguei na área das besteiras, brigadeiros, caldas, doces, balas, confetes, onde algumas pessoas pegam mais, do que o verdadeiro sorvete, vejo minha prima jogando uns dados e acho tudo aquilo muito estranho. Na hora que fui pesar o meu, já coloquei, e a mulher me disse, "jogue os dados moço!", fiquei sem entender, aí minha prima vem me explicar a promoção da sorveteria, que você joga dois dados, se a soma der onze ou doze, você ganha, e logo depois apontou para uma propaganda que tinha em um grande mural falando da promoção. Quando fiquei por dentro, morri de raiva e já começei a discussão. Falei pra ela que estava errado o jeito que estava no mural, que eles tinham que aceitar a soma dez pontos também pela frase, que era uma promoção muito ruim, porque a probabilidade de ganhar aquilo era baixíssima, que as pessoas ficam empolgadas, como minha prima, e não ganham a promoção, e ela calada. Só me disse "jogue os dados", eu disse "tudo bem, eu jogo, mais isso é um absurdo". Quando joguei os dados, começei a somar, nunca demorei tanto pra fazer conta daquelas pintinhas pretas. Mais fui atrapalhado por um barulho de uma buzina e minha prima do lado dizendo "nossa, você ganhou!!" quando voltei os olhos para os dados, reparei que tinha dado onze na soma. A mulher só vira e disse "tá vendo que é fácil ganhar?!". Naquele momento fiquei calado. Somente perguntei, "tenho que levar algo no caixa?", e ela disse "Não, o rapaz do caixa ouviu a buzina.". Antes de virar e ir pro caixa, ela me fez a seguinte proposta... "Vamos tirar uma fotos pra colocar no  nosso site e para publicarmos no jornal da cidade?". Olhei pra ela, olhei pra minha prima, olhei pra sorveteria... pensei, por um lado, não sou daqui mesmo, mais mesmo assim, já falei tanta merda, e recusei na lata "Não!!".
Sentamos do lado de fora, e altos papos com minha prima que não via a um bom tempo. Tomamos o sorvete, fui embora. Depois de um tempo, volto pra Ituiutaba, e minha tia solta "Ah, você saiu no jornal, guardei pra você ver!". Na hora nem lembrava mais de sorveteria, até que ela falou dos ganhadores dos dados da sorte da naturipapa. Mais eu confirmei um monte de vezes que recusei a foto. Quando abro o jornal, estava lá, eu, abrindo a boca, pra botar o sorvete pra dentro, com a cabeça baixa no jornal, estilo paparazzi. Senti que foi uma revolta da mulher depois de falar tanta merda pra ela. Nem pensei em fazer nada não, Tudo bem. Tentei achar a foto pra comprovar no jornal online, mais está incompleto! Asssim é melhor, que só os assinantes de lá vê isso.

domingo, 13 de março de 2011

We are carnaval!

Carnaval passou, e as lembranças ficaram!
Esse carnval foi loucura, loucura! Como a tradição manda, Ituiutaba é o caminho para curtir. Na sexta, muitas tarefas para serem cumpridas e a dificuldade de achar uma passagem de ônibus, até que encontro as 16 horas. Arrumei as malas rapidamente, e nem vi se estava esquecendo algo. Quando cheguei na rodoviária, faltando menos de 10 minutos pro ônibus sair, o cobrador pede meus documentos. Beleza... tirei minha mochila das costas, abri, e começei a revirar, revirar, e não achava, e nisso minha mãe naquela pressão total do lado. Tinha tanto papel, que fui jogando tudo pra fora. Ligo pra minha irmã e ela manda a notícia... "Sua carteira está aqui em cima da mesa". Putz, merda! Porém, o cobrador deixou eu viajar, o problema era lá em Ituiutaba, porque no carnaval de lá, é no bloco racha coco, dentro do parque de exposições, e eu ia na área extra vip, que contém bebida alcólica e tem que apresentar um documento. No caminho, uma estrada bem movimentada, e minha cabeça movimentando as ideias do que faria quando chegasse lá. Liguei pra minha irmã, e pedi pra ela scanear todos os documentos que ela achasse. E depois disso não consegui mais falar com ela.
Chegando em Ituiutaba, peguei minha mala e nem avisei pra minha prima, que eu tinha chegado, eu só queria um computador e uma impressora naquele momento. Até que encontro uma lan house embaixo da rodoviária. Entrei no meu e-mail em desespero, e vi "documentos". Cliquei e vi minha identidade, cpf e CAM (certificado de alistamento militar). Uh, alivío. Minha intenção era imprimir colorido, mas, nessa lan house não imprimia. E eu também estava sem dinheiro, sem cartão da minha poupança. Dei sorte que achei duas notas de 2 reias, e umas moedas que deu um trocado bom, porque eu levei a mochila da faculdade, e tem muita moeda por conta de xerox da faculdade. Joguei no word, editei, e imprimi, pedi um clips também porque anexei junto boleto de faculdade, passagem de ônibus, comprovante de vestibular, passe, tudo que eu encontrei.
Peguei um taxi, fui pra casa da minha tia. Contei a história, e rolou a incerteza de todos sobre minha entrada no evento. Mas mesmo assim, ia tentar, então, fui no parque, na bilheteria trocar meu ingresso pelo abadá. Chamei um táxi. Demorou pra chegar, mas chegou. Fui negociando com ele o preço no caminho e nada mais. Não gosto de conversar com taxistas. Chegando no parque, confirmei pela quarta vez... "Você vai me esperar aqui né?" ele confirmou. Dei uns quinze passos, escolhi tamanho, peguei, no que eu viro pra voltar, o taxista estava saindo com outros clientes. Fiquei irado. Liguei na minha tia, que ligou na central do taxi pra procurar o homem. Aproveitei, tomei um fino banho de chuva, e já tinha uma galera na porta fazendo um esquenta... e posso dizer, galera animada!!! Aí, me encosta um homem... "você que veio comigo de taxi né?". Olhei pra cara dele, tentei ver o carro, memória zero. Foi uns 5 segundos, gaguejei, e confirmei. Entrei no taxi e reconheci o espaço.
Chegando na minha tia, fiz um super lanche mineiro, com pão de queijo, guaraná mineiro, pão do Bombocado, e por aí vai. Bombocado é uma padaria/lanchonete de Ituiutaba, onde tem muita comida mesmo, desde um pãozinho até os bombons da Sara, que é famoso por lá, só que a galera que frequenta acha que tá entrando em uma lanchonete da Europa, se acha demais. As patricinhas liga para os filhinhos de papai da cidade, que pega o carro emprestado com o papai, bota as gatinhas dentro, e vai pro bombocado, e se sente. Mas os boys são espertos. Os pais só liberam o carro, nada de dinheiro, aí as patricinhas pedem uma coxinha pequena no prato, e um copo pequeno de suco de laranja, e demorarm 30 minutos pra comer o salgado. Tem umas que pegam o cartão emprestado da mãe, e pagam R$2,00 no crédito e acham o máximo assinar aquele papelzinho depois, coitados.
  Logo depois tomei um banho e fiquei esperando minha madrinha que também é minha prima, ques estava vindo da Bahia, com o noivo dela, pra gente ir no carnaval e pra adiantar o processo, já havia pegado os abadás deles também. Chegaram já era 23:30. Até tomarem banho, customizar abadá, lanchar, conversar o básico, fomos pro carnaval mais de 1:30 da matina.
E no caminho sentia um frio, de medo, de não aceitarem meus scaneamentos de documentos. Estacionou o carro, R$15,00 conto. Absurdo. E já ouvia o som do babado novo. Subi a rampa pra entrar na festa, e já veio aqueles gigantes seguranças e pediu pra levantar os braços. Levantei, revistou a cintura e partiu para os bolsos. Sentiu que tinha muito papel e plástico, mas não questionou e mandou entrar. Reparei que não havia mais nenhuma barreira, já estava na festa e já vi uma negada pulando, correndo de um lado pro outro. Foi engraçado. Não pediram documentos, não colocaram pulseirinhas, livre.
No segundo dia, achei que ia pedir documentos... e nada. No terceiro, quarto e quinto também nada! Aposto que se eu não tivesse nada, umas quinhentas pessoas iam me pedir altos documentos. Fiquei triste, justo agora que tenho 18, que não ia usar aquela pulseira ridícula "MENOR DE 18 ANOS", e o cara que tá cantando pede pra você levantar as mãos, você só pode levantar uma, porque na outra tem a pulseira. Mas fez parte e foi um ótimo carnaval, tirando as desorganizações de Ituiutaba, como falta de refrigerantes a partir das 4 da manhã, falta de som no último dia, algumas bandas que não tocaram, assim como a chuva que só refrescou os foliões.




Agora, as músicas que fizeram sucesso, tanto no bloco, como nas casas, cervejada...
Em primeiro lugar, eu coloco "Liga da justiça", realmente essa música é bala pro carnaval. Conheci ela na sexta, sábado aprendi a coreografia, e terça ela não saia da minha cabeça!





Outra que marcou e fez a graça foi o funk das operadoras, que é uma praga também que fica na cabeça e que sempre me lembro do tonto cantando e fazendo um "pole dance" ?! É...





E várias outras, as tradicionais, as novas e por aí vai.

Centro de Uberlândia




























Fotos tiradas por mim, em um sábado de 2010. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sem pessimismo

Todo festival tem seu show ruim. Todo show tem sua música chata e toda música tem um segundo chato. Toda cidade tem um bairro ruim, todo bairro tem um beco negativo, todo beco tem uma casa caindo, e toda casa tem um cômodo ruim, e todo cômodo tem uma parede podre. Todo corpo tem uma parte a melhorar. Todas as sorveterias, restaurantes tem um sabor que você não gosta, uma comida ruim. Toda sala de espera tem uma cadeira ruim, um cafézinho frio, ou uma água quente, o que deveria ser ao contrário, se não uma tv ligada passando um filme chato ou uma reprise de novela. Toda escola tem uma sala problemática, um diretor que nunca vai atender um problema, um professor mais chato, uma matéria ruim, uma sala com defeitos. Toda sala tem uma carteira estragada. Todo dia tem alguma matéria chata. Toda matéria uma hora fica chata. Toda hora tem seu minuto ruim. Todo minuto tem seu segundo deprê. Toda semana tem o pior dia. Todo dia tem a hora ruim.Todo período/semestre tem uma matéria chata. Toda vida tem um momento triste. Toda lâmpada dá mal contato até queimar. Tudo estraga até você criar seu jeitinho, e fazer durar mais até o seu fim. Todo mundo tem um defeito. Todo cacho tem uma fruta estragada. Todo corredor tem a porta errada. Toda viagem tem seu ponto chato. Toda cadeira tem uma posição desconfortável. Toda cama também. Ficar sentado demais cansa, ficar deitado e em pé também. Todo sonho tem seu pesadelo. Todos os pesadelos você acorda. E os sonhos também. Todo guarda roupa tem uma roupa que nunca se usa. Toda roupa tem um detalhe chato que você compra sempre com a promessa de dar um jeitinho depois. Todo "depois" tem sua consequência. Todo não é negativo e todo sim é relativo. Todo trabalho tem o chefe chato, o funcinário puxa saco, o preguiçoso, o burro de carga, e as curtas férias que você precisa curtir. Toda conta uma hora fica devedora. A falta de paciência sempre fica em excesso. O excesso sempre mata. Você nunca sente fome, mas acha que precisa comer e nunca acha o que quer. Você recarrega uma bateria pra acabar depois. Todo filme tem sua parte chata, o personagem chato. O livro também. Assim como um conto ou texto que lança seu fim ao além.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...


Bob Marley