sábado, 23 de abril de 2011

Um novo lugar

A rede balança. Para. Guarda pra si, só sabe os sentimentos. Levanta sem destino, vai pra guardião onde ninguém sabe o que acontece. A roda não roda como a rede balança. A água vem. Estranho. Luzes que andam, aproximam, ninguém sabe ao certo. Pra que definir? Sem definição. Olhe pro céu, não tenha medo de achar que não vai estar sendo o que quer ser. Olhe para o céu. Que limpeza. Que brilho. Não, tá bom, o que fazer agora? Voltar para o vazio, vazio que satisfaz. Estranho. Tudo é estranho. Vamos descer, melhor não, vamos sim, desci. Que ladeira, que lixo, precisa limpar. Não, é a natureza mesmo. Acredito sujeira. Barulhos vem de todos os lados, o que será? Sem precipitações. Cadê o passarinho? Cachorro? Escorpião? Não. Na rua, no asfalto passa um ônibus. A senhora sempre estará presente pra informar, que ele vai demorar mais de uma hora, tudo bem. A rede. Vai colocar no lugar, ela vai balançar. Monta, desmonta, várias vezes. É bom. Tá acabando, que legal, mas dá vontade de ficar mais. Tudo bem, quero voltar pra deitar na rede. Vai ser.

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