quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sofri Bullying

Com o tema "Bullying" em discussão na faculdade, e leitura de alguns textos, discussões, lembrei de um caso que aconteceu comigo, quando troquei de escola, em 2005. Logo quando entrei, fiquei muito tímido, muito contrário da sala, que já era agitada, e claro, tinha os mais populares. Usava uma calça sempre, com uma jaqueta jeans e o material que levava em uma pasta que hoje não teria coragem de usar novamente. Junto, colocava o meu estojo, onde coloquei um chaveiro, igual a esse: 
Com minha timidez, ainda não tinha feito amizades dentro da sala, apenas com meu amigo que era de outra série, que mudou de escola junto comigo. E em todos os intervalos, eu ia para o pátio, e ficávamos conversando por lá, até bater o sinal novamente e voltar pra sala. Sempre confiei nos colegas, e nunca duvidei que pudessem fazer algo com meu material, até certo dia. Voltando do intervalo, peguei meu estojo para pegar uma caneta quando percebo a falta do meu querido chaveiro. Abro, e encontro um bilhete estranho... "carta pro Victor Hugo". Abri e começei a ler, e lá estava... 

"Victor, sequestramos seu chaveiro! Se você quiser ele de volta, compre uma ficha de salgado e refrigerante e deixe amanhã no banco da pracinha no segundo intervalo. Se você contar pra alguém, nós vamos quebrar seu bichinho e te devolver destruído." 
                                                                                                       Sequestradores


Na hora eu não sabia se achava graça da situação, ou pensava em meu chaveiro. Mas uma coisa estava certo, não iria dar lanche de graça aos sequestradores, claro! Quando terminei de ler o bilhete, já percebi movimentos estranhos e desconfiados e duas pessoas da sala. Sabia que era eles. Fui na coordenadora na hora, mostrei o bilhete e ela achou engraçado. Um acontecimento inédito. Ela conversou com os suspeitos, mas negaram. Fui embora pra minha casa sem meu chaveiro. No outro dia, quando voltei do recreio, encontrei ele massacrado em cima da minha mesa. Acho que foi o ódio da fome, só pode.
Conclusão: Os sequestradores ficaram sem lanche, e eu, sem meu chaveiro de smile e a coordenadora não pôde fazer nada!

sábado, 23 de abril de 2011

Um novo lugar

A rede balança. Para. Guarda pra si, só sabe os sentimentos. Levanta sem destino, vai pra guardião onde ninguém sabe o que acontece. A roda não roda como a rede balança. A água vem. Estranho. Luzes que andam, aproximam, ninguém sabe ao certo. Pra que definir? Sem definição. Olhe pro céu, não tenha medo de achar que não vai estar sendo o que quer ser. Olhe para o céu. Que limpeza. Que brilho. Não, tá bom, o que fazer agora? Voltar para o vazio, vazio que satisfaz. Estranho. Tudo é estranho. Vamos descer, melhor não, vamos sim, desci. Que ladeira, que lixo, precisa limpar. Não, é a natureza mesmo. Acredito sujeira. Barulhos vem de todos os lados, o que será? Sem precipitações. Cadê o passarinho? Cachorro? Escorpião? Não. Na rua, no asfalto passa um ônibus. A senhora sempre estará presente pra informar, que ele vai demorar mais de uma hora, tudo bem. A rede. Vai colocar no lugar, ela vai balançar. Monta, desmonta, várias vezes. É bom. Tá acabando, que legal, mas dá vontade de ficar mais. Tudo bem, quero voltar pra deitar na rede. Vai ser.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

As aparências enganam...

É verdade, enganam. Não é apenas uma frase conhecida que as vezes se torna fácil colocar em uma conversa não. Ela tem um fundo branco e preto sem enganar ninguém. Só depois que descobri, que vi como eu era um ser humano ruim. Avaliar uma pessoa pela aparência? Que ridículo. 
A situação que mais surpreendeu até hoje. Olhar para uma pessoa e não ver nada, muito menos querer puxar um assunto. Tudo bem, cada um na sua. Mas não sei a força maior onde fez questão de que aquele momento teria que quebrar e deixar você com pensamentos. "Nossa, eu dou 17 anos, ou será 18 já?" "É pode ser mesmo." "Olha isso, coitado". Estava enganado.
E olha que arrependo e muito ao não responder o conteúdo da comida e muito menos, dar atenção aos comentários inteligentes de diretor de cinema. Não estava interessado. Havia bloqueios nojentos. Até que, o tradicional assunto chega e aí começa a descobrir verdadeiramente, o que é, o que são, o que somos, o que eu sou. Não era 17, nem 18, e era muito, não era nem um pouco coitado, era a cabeça. E o pior, mesma área? Mesmas ideais? Ai que surge. Achei interessante demais, mais ao mesmo tempo, me arrependo demais, se pudesse desde o princípio, compartilhar ideias e papos. Foi pouco. Pouco que a estrada e a noite não deixaram, nem o sol depois, outro arrependimento. Não vale assim. Sai cheio de novas ideias, pensamentos dados naquele pequeno papo. Agradeço muito a pessoa que nunca imaginei que fosse sair tanta coisa. 
Nunca ignore uma pessoa pela aparência. Ela pode estar com a chave dos seus sonhos.

domingo, 10 de abril de 2011

Esse é de Minas!

Mais uma vez, o axé Brasil está chegando, O maior festival do Brasil, que sempre acontece em Belo Horizonte, este ano teve que sair do Mineirão, por conta das reformas e ir para o Mega Space, e apelidaram já de "Cidade da Folia". Por mais que perca o ambiente de estádio, o evento vai ganhar uma maior proporção e mostrar o que realmente os mineiros sabe fazer. Os grandes artistas de renome no axé e as revelações vão chegar na capital mineira nos dias 15 e 16 de abril e prometem grandes shows! Algumas cidades já receberam os ensaios do axé, como Uberlândia, Uberaba, Ipatinga, Montes Claros, entre várias outras, fazendo criar uma vontade imensa em participar do evento. Agora é contagem regressiva e esperar o maior festival de axé começar. E é em Minas, é nosso! A globo minas sempre transmite o evento ao vivo no site da globo!