quarta-feira, 20 de abril de 2011

As aparências enganam...

É verdade, enganam. Não é apenas uma frase conhecida que as vezes se torna fácil colocar em uma conversa não. Ela tem um fundo branco e preto sem enganar ninguém. Só depois que descobri, que vi como eu era um ser humano ruim. Avaliar uma pessoa pela aparência? Que ridículo. 
A situação que mais surpreendeu até hoje. Olhar para uma pessoa e não ver nada, muito menos querer puxar um assunto. Tudo bem, cada um na sua. Mas não sei a força maior onde fez questão de que aquele momento teria que quebrar e deixar você com pensamentos. "Nossa, eu dou 17 anos, ou será 18 já?" "É pode ser mesmo." "Olha isso, coitado". Estava enganado.
E olha que arrependo e muito ao não responder o conteúdo da comida e muito menos, dar atenção aos comentários inteligentes de diretor de cinema. Não estava interessado. Havia bloqueios nojentos. Até que, o tradicional assunto chega e aí começa a descobrir verdadeiramente, o que é, o que são, o que somos, o que eu sou. Não era 17, nem 18, e era muito, não era nem um pouco coitado, era a cabeça. E o pior, mesma área? Mesmas ideais? Ai que surge. Achei interessante demais, mais ao mesmo tempo, me arrependo demais, se pudesse desde o princípio, compartilhar ideias e papos. Foi pouco. Pouco que a estrada e a noite não deixaram, nem o sol depois, outro arrependimento. Não vale assim. Sai cheio de novas ideias, pensamentos dados naquele pequeno papo. Agradeço muito a pessoa que nunca imaginei que fosse sair tanta coisa. 
Nunca ignore uma pessoa pela aparência. Ela pode estar com a chave dos seus sonhos.

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